Não sou fumador e por isso, meus amigos, posso dizer-vos que nunca fui tão incomodado pelo fumo como agora, com a nova e brilhante legislação, fruto de iluminado génio a quem lhe falta umas boas ofensas verbais e corporais. Desde que saiu a nova lei que sou obrigado a atravessar autênticos clusters de fumo condensado que tornam pior a emenda do que o soneto. É o que acontece quando se entra ou sai de um centro comercial ou de uma empresa qualquer: o contacto entre o mundo interior e exterior faz-se por uma densa parede de fumo que há que atravessar em passo ligeiro e de respiração sustida.
Outra coisa que me anda a provocar micoses é a merda que são agora os outrora salutares convívios durante uma refeição em restaurante. Ou sou obrigado a ir para uma sala onde o nevoeiro convida o D. Sebastião a regressar da posição de gatas em que se diz ter sido sodo... "trespassado" em Alcácer Quibir ou terei de assistir ao degradante espectáculo dos meus convivas a engolirem de uma só garfada o que têm no prato para irem chupar nicotina como se não houvesse amanhã, deitando de rastos qualquer cavaqueira, quer das amenas, quer das outras.
Ora, a isto tudo soma-se o mau humor com que os portugueses se têm presenteado entre si desde o início do ano e posso dizer-vos com franqueza: se vejo na rua o cabrão que inventou esta lei, galgo o passeio com o carro.
Outra coisa que me anda a provocar micoses é a merda que são agora os outrora salutares convívios durante uma refeição em restaurante. Ou sou obrigado a ir para uma sala onde o nevoeiro convida o D. Sebastião a regressar da posição de gatas em que se diz ter sido sodo... "trespassado" em Alcácer Quibir ou terei de assistir ao degradante espectáculo dos meus convivas a engolirem de uma só garfada o que têm no prato para irem chupar nicotina como se não houvesse amanhã, deitando de rastos qualquer cavaqueira, quer das amenas, quer das outras.
Ora, a isto tudo soma-se o mau humor com que os portugueses se têm presenteado entre si desde o início do ano e posso dizer-vos com franqueza: se vejo na rua o cabrão que inventou esta lei, galgo o passeio com o carro.
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