É absolutamente triste a forma cínica como os jornais que têm a mania que são “de referência” olham a sociedade que nos rodeia. Hoje é inaugurado em Portugal, em Sintra, um museu de História Natural que poderá revelar-se dos melhores do mundo. Aliás, poucos países poderão gabar-se de algo assim. E no entanto, não há um único jornal que dê destaque ao assunto.
Ao longo de 40 anos, Miguel Barbosa, um explorador que fez pesquisas por todo o mundo, recolheu peças raras como ninhos de ovos de dinossauro do Deserto do Gobi, na China, fragmentos do meteorito de Nantan que atingiu a Terra no séc. XVI e o único exemplar de um fóssil da espécie Braseodactylus existente no Mundo, entre muitos outros testemunhos da passagem dos tempos pelo planeta.
A Unesco interessou-se muito por este espólio. Mas Miguel Barbosa, agora com 83 anos, entendeu que o património que reuniu ao longo de 40 anos deveria ficar em Portugal.
Gostaria de ter visto uma boa entrevista com este homem e uma boa explicação do que podemos ver neste novo espaço. Não creio que seja pedir muito. A RTP lá fez o devido serviço público, mas não chega.
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