De agora em diante, nada será igual. It’s the end of the world as I know it. Para minha estupefacção, descobri um copioso número de pessoas que não têm – nunca tiveram – dentes do siso. Ora, isso irritou-me. Então andou aqui um gajo agarrado à boca, há duas semanas, por causa de uma “afinal-inútil” e tacanha porção de osso lá para o fundo da comensal cavidade, e ainda me vêm ofender, cá com uma teoria de que não ter dentes do siso faz parte do patamar seguinte da evolução da espécie e diabo a quatro? Não sei quantos sisos tenho. Sempre ouvi dizer, até, que são os dentes do juízo, essa coisa de abichanada gente. Pois fiquem sabendo, meus amigos, que tenho dentes até perder de vista, até em sítios que nunca viram a luz do sol. E este que me atormentava, lá mesmo no fundo, escondido, cobardolas, refugiando-se em outros dentes com tomates para darem a cara, foi vencido pela lei do alicate. VITÓRIA. Agora sim, faço parte do patamar mais geneticamente evoluído da sociedade.
3 comentários:
A blogoesfera é um mundo maravilhoso.
Encontram-se as pessoas e podem-se ler pensamentos.
A tosta de frango está lá sempre!
Com cárie, claro. Os meus dentes sempre tiveram, desde tenra idade, tomates para assumirem as suas dolorosas cáries e sempre com o nariz empinado, raios os partam.
Enviar um comentário