quarta-feira, março 19, 2008

A infância antes dos Ficheiros Secretos

cristal Uns têm hoje os Ficheiros Secretos. Outros, como foi o meu caso, nos anos 80 tinham o que hoje é já rotulado de clássico. Morreu hoje Arthur C. Clarke. A caminho dos 91 anos, o autor de ficção científica ficou notabilizado por muitas obras, mas a que o mais marcou terá sido provavelmente 2001: Odisseia no Espaço, estampado no grande ecrã pelas lentes de Stanley Kubrick.
Mas não foi este o feito que mais me marcou em Arthur C. Clarke. Desde há muito que tenho a maior das curiosidades pelo paranormal. Gosto de estudar tudo o que diga respeito a fantasmas, almas do outro mundo e outras abantesmas em cuja existência – por muito troçado que possa ser por isto – acredito. E por isso posso garantir que Arthur é grande responsável.
O Mundo Misterioso de Arthur C. Clarke, era assim que se chamava a série de televisão que nos anos 80 me punha especado a olhar para o televisor. A inesquecível caveira de cristal do genérico, as famosas chuvas de rãs que ainda hoje de manhã eram referidas por Fernando Alves na TSF ou os objectos que se mexiam sozinhos, as vozes que se ouviam do nada, as manchas luminosas que pairavam no ar, de tudo isto me lembro como o meu vício de televisão há mais de 25 anos.
Vou comprar a série, se a encontrar por aí. É a melhor homenagem que posso fazer a Arthur.

1 comentário:

Anónimo disse...

Que saudades desta série. Era fantástica. Pode ser que algum dia alguem se lembre de nos reavivar a memória em algum dos canais da TV Cabo.